Presa em seu casulo de veludo
Tempo parado, distante de tudo
São quatro déjà vus por segundo
Será que há vida além do muro?
Enfrente!
Bailarina roda e segue em frente
Congelada em sua caixa, sempre igual
Se liberta e quebra as correntes
Seu pecado foi ser sempre tão normal
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Enquanto ela gira e segue o mesmo curso
Gira o mundo no ponteiro agudo
A corda guia seu futuro
Já não faz sentido no escuro
Acende!
Bailarina roda e segue em frente
Congelada em sua caixa, sempre igual
Se liberta e quebra as correntes
Seu pecado foi ser sempre tão normal
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Rodando na estante, amarrada a um instante
Atada à sonata a tocar
Corre, menina, a corda vai acabar
Bailarina roda e segue em frente
Congelada em sua caixa, sempre igual
Se liberta e quebra as correntes
Seu pecado foi ser sempre tão normal
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida
Corre, foge, encorda a vida